quarta-feira, 14 de outubro de 2015

- Amor em muitas "missões"

Tento deixar tudo como está, fingir que já não penso mais, porém pensar já está impregnado em mim, é como tentar desviar o olhar ao partir. 

Sempre ouvi relacionarem amor a contos de fadas, mas vivendo, descobri que o amor é uma verdadeira fantasia épica, que te leva a beirar a morte várias vezes. Não é calmo e tranquilo como uma princesa esperando um beijo para ser acordada, é tumultuado, confuso e perigoso, como lutar contra um exército de orcs, requer vontade, muita vontade. Estive esse tempo todo, segurando com apenas uma mão, vivenciando toda essa turbulência, tentando ao máximo me manter ali, mas infelizmente você me soltou.

Caindo eu pude sentir toda a dor de existir só, de não ser mais a diferença, não ser o bom dia e o boa noite. E todas as tatuagens que fiz, nunca cessarão o anseio da minha carne pela dor que torce minha existência, torcendo como algo simples e frágil ao ponto de rasgar.

Então permaneço aqui, criando minhas ilusões já tão clichês, que também já não me enganam mais.


Sobre a foto: "O Nome do Vento", fantasia épica, preciso ler.